terça-feira, 31 de maio de 2016

Família: eixo central no processo de humanização da criança

     Muitos pais acreditam que o papel da escola é, exclusivamente, educar seus filhos, sendo essa a única função dessa instituição. No entanto, sabemos que o processo de humanização de uma criança tem a influência de diversas referências formativas, como, por exemplo, igreja, comunidade, professor, escola e família. Ao meu ver o eixo central nesse processo é a família, pois através do convívio intenso e diário, da profundidade das relações vividas, das oportunidades de troca de experiências e dos exemplos dados pelos nossos familiares obtivemos uma carga de conhecimentos, moral e ética que moldam nosso processo de formação. Nesse processo contínuo de formação, as outras instituições atuam como mediadoras na disseminação dos conhecimentos e na internalização das normas sociais.

        Na minha educação básica, e até hoje, a família foi a base do meu processo de formação. Meus pais e outros familiares sempre estiveram presentes e foram decisivos para o desenvolvimento de um ser humano consciente dos seus direitos e deveres, reflexivo para com a diversidade cultural e crítico diante das situações vividas. Esses ensinamentos sempre estiverem presentes em todas as confraternizações familiares, ou até mesmo na escola, já que a maioria dos meus primos também estudavam no Auxiliadora, então muitas vezes voltava para casa com meus tios e primos. 


     Uma situação marcante foi quando eu peguei um pirulito escondido na banquinha do Seu Louro, senhor que vendia bala na porta da escola, e mostrei a minha mãe ao entrar no carro. No mesmo instante, ela parou o carro, nós descemos e ela me fez devolver o pirulito e pedir desculpas na frente de todos. Nunca esqueci essa situação e minha mãe não precisou mais fazer isso comigo, a lição havia sido aprendida.


     Diante do exposto, reforço a necessidade de esclarecer para alguns pais que a formação das crianças não é um papel exclusivo dos professores, eles precisam perceber a família como eixo central nesse processo. Eu, como futura pedagoga e tia de três meninos, já faço minhas reflexões e tento agir de forma correta com as crianças ao meu redor, acreditando que elas serão capazes de transformar o amanhã e construir um mundo melhor.


         Eu (pagando calcinha) e meus quatro irmãos (Jr, Léo, Felipe e Mila).


                        Família (eu, minhã irmã e primos) em uma das festas de São João da escola.

           Meus pais e irmãos em uma das milhares de confraternizações familiares.

Tias educadoras e babonas.

Tia Mona com seu objeto de estudo Lucas (o sobrinho mais novo, 7 meses).

Tia Mona com seu objeto de estudo Enzo (o sobrinho do meio, 3 anos).



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